sábado, 16 de março de 2019

A tragédia do Passo Dyatlov e as luzes agressivas no Ural do Norte.




PASSO DYATLOV

Trágico acidente ou hostilidade alienígena?

A controversa presença alienígena em nosso planeta não é recente. Relatos documentados às centenas de milhares atestam o fenômeno. No artigo que segue vamos abordar um viés pouco explorado dessa presença, trata-se de sua manifesta hostilidade para com nossa gente. Dentre os casos que nos deixam sequelas, predominam as luzes agressivas. Luzes que ora queimam a testemunha, ora perseguem-na sem motivo aparente, ora tentam arrastá-la ou abduzi-la e ora atingem-na de tal modo e intensidade que o resultado imediato é a morte. A tragédia do Ural do Norte em território russo, até prova em contrário, enquadra-se nesse contexto.

A JORNADA

Estamos em 2 de fevereiro de 1959, cordilheira dos Urais, 61°45’1.35 N e 59°27’43.59, um grupo de nove estudantes, duas mulheres e sete rapazes, que originalmente eram dez, graduandos do UPI, Instituto Politécnico do Ural, sediado em Sverdlovsk, hoje Ecaterimburgo, estão a meio caminho de uma longa e extenuante jornada de 3500 km. Partindo de Sverdlovsk, os estudantes deviam seguir rumo Norte acompanhando a cordilheira até o monte Ortoten, contorná-lo e então regressar. Na tarde do dia fatídico, prestes a alcançarem o objetivo, o mau tempo, a hora tardia e um desvio de rota forçaram-nos a montar acampamento. O local escolhido por Igor Dyatlov, seu líder, foi uma ravina em declive de aproximadamente 18º graus. Ali, numa única barraca, iriam se acomodar: Igor Dyatlov, 22 anos,


A. Kolevatov
L. Dubinina
Igor Dyatlov, o lider





Z. Kolmogorova
Lyudmila Dubinina, 21 anos, Zinaida Kolmogorova, 22 anos, Aleksandr Kolevatov, 25 anos, Yuri Doroshenko, 21 anos, Gueorgui Krivonischenko, 24 anos, Rustem Slobodin, 23 anos, Nicolay Thibeaux-Brignollet, 25 anos, e Semion Aleksandr Zolotariov, 38 anos, o mais idoso, veterano de guerra e condecorado. O décimo membro do grupo, Yuri Yudin, 22 anos, queixando-se de um sério incomodo lombar, desistiu da jornada na última parada técnica, uma vila de lenhadores, para regressar a Sverdlovsk. Ao partir, Yuri deixou com os parceiros sua carga útil, uns 40 quilos de roupas e utensílios, e levou consigo um recado do líder, Igor Dyatlov, dando conta que mandaria um telegrama não no dia 10, como previamente combinado, mas no dia 12, e deveriam estar de volta no dia 14. 

A AMEAÇA

O anoitecer se aproxima. A tenda já está armada, em seu interior estão cinco rapazes e duas moças. O grupo se prepara para um desjejum e uma longa e gélida noite. Conforme se deduziu das investigações, do inquérito, e de relatos dos participantes das buscas e salvamento, dois deles estão fora da tenda: Nikolay Thibeaux-Brignollet e Semion Aleksandr Zolotariov. O que faziam lá fora nunca foi esclarecido, mas especula-se muito. Estariam os dois às voltas com algo estranho que estivesse acontecendo de maneira a preocupá-los? Esta e uma dúzia de outras questões vitais permanecem sem resposta. 
Com seis décadas e 20 mil quilômetros nos separando dos fatos, impossibilitados que estamos de consultar o inquérito, nosso propósito se volta para as estranhas luzes exaustivamente documentadas na região. Antes disso, porém, o que precisamos ver com clareza, o que emerge da tragédia, é que num dado momento, alguma coisa de natureza demoníaca se abateu sobre o grupo. Quanto a isso, não há o que contestar. E seja o que for que aconteceu ali, aconteceu entre as 17h30 daquela tarde até as 19h45 da noite. Naquele curto período de tempo, como evidenciado nas investigações que se seguiram, numa extensão de 1,5 km de neve, que hoje leva o nome de Passo Dyatlov, duas mulheres e sete rapazes, todos saudáveis e atléticos, foram impiedosamente aniquilados, um a um, até que não restasse um só deles com vida.

G. Krivonischenko
 O dia 12 chegou em Esverdlovsk e não houve telegrama. Uma vez que ligeiros atrasos eram esperados, tanto pela dificuldade da caminhada, quanto por qualquer imprevisto sem maiores complicações, não houve preocupação em demasia. Contudo, após o dia 14, o dia 15 e mais dois ou três dias sem qualquer sinal do grupo de Igor Dyatlov, deu-se o alarme. Algo de mais grave bem poderia ter acontecido, a essa altura tornava-se imperativo um contato com os estudantes. Familiares e alguns amigos, entre eles Yuri Yudin, o que havia retornado, já externavam preocupações. Além destes, Yuri Blinov, que havia liderado outro grupo nas mesmas condições de Ygor e regressado antes, além de colegas do UPI, resolveram cobrar uma ação das autoridades junto ao Comitê local do partido. No dia 19 de fevereiro, portanto cinco dias de atraso após a data prevista de chegada do grupo, o Coronel Gueorgui Ortyukov, da escola militar do UPI, e Evgueny Maslennikov, mestre de esportes, com uma planta da rota prevista por Igor Dyatlov, organizaram as buscas. Inicialmente, 70 pessoas foram cadastradas, instruídas e deslocadas para Ivdel. Em 21 de fevereiro, já contando com um helicóptero, fez-se um reconhecimento aéreo da área de buscas. Em 22 de fevereiro, seis grupos estavam formados, com guias, cães treinados, civis experientes e um agrupamento militar da região, chefiado pelo Capitão Chernyshov. 


O círculo rosa assinala uma grossa crosta de gelo onde só
devia ter neve.
Equipe de buscas junto à tenda no dia seguinte. Detalhes elaborados por Natalya Dyakonova. O retângulo azul indica a área da tenda. A linha em verde a rota de fuga dos estudantes, sem sucesso, porém. O círculo rosa é uma enigmática crosta de gelo onde só devia ter neve, pois a temperatura se mantinha sempre abaixo de zero. 

"A tenda foi cortada por dentro com faca! Era absolutamente óbvio que nem animais, nem outras pessoas se aproximaram da tenda, ou seja, nada deste mundo se aproximou deles."

Comentário de Mikhail gerstein formando do UPI.




Yuri Doroshenko

A TENDA

Em 24 de fevereiro, um primeiro sinal positivo foi dado por caçadores da tribo mansi, nativos da região, que em suas caçadas, vários dias antes, tinham passado pelos restos de uma fogueira e de um possível acampamento. Um grupo sob o comando de Boris Slobtsov, de helicóptero, foi investigar, não deu resultado. Contudo, as buscas prosseguiam. Do Comitê Central do Partido, na voz de Nikita Kruschev, partia uma ordem enfática: “Encontrem os estudantes, o mais rápido que puderem”. Assim é que, no dia 26, nas encostas do monte Kholat Syakhyl, para os mansi, “Montanha dos Mortos” Mikhail Sharavin, um guia experiente avistou ao longe, de binóculo, algo sobre a neve que lembrava uma tenda.
De imediato, Boris Slobtsov e o guia, no início de esquis, em seguida a pé e com muita dificuldade, alcançaram o local. Sharavin estava certo. A tenda, reconhecida por Slobtsov, pois já a conhecia, estava estendida sobre a neve e parcialmente soterrada. Uma face da tenda, que apontava para um bosque próximo, apresentava enormes rasgos laterais. De uns vinte metros a partir da tenda, divisavam-se pegadas na direção do bosque, ainda assim nenhum sinal dos estudantes. A cena angustiante manteve os dois homens mudos e estáticos por um bom tempo. Quando se sentiram refeitos, cometeram um erro básico, porém compreensível naquelas circunstâncias. Com o propósito de comprovarem o achado, ambos retiraram da tenda uma caixa com documentos, um frasco com álcool, o diário do grupo e três câmeras fotográficas, tudo às pressas, pois uma nevasca se anunciava. Aquilo não foi um procedimento técnico recomendado, que seria o de manter intato o local até ser devidamente periciado, fotografado e documentado.


R. Slobodin
OS DOIS PRIMEIROS

Os dois primeiros corpos encontrados foram identificados como sendo de Yuri Doroshenko e Gueorgui Krivonischenko. Estavam descalços, parcialmente vestidos e quase soterrados sob grossa camada de neve. Atrás do cedro, em alinhamento com a tenda, localizaram os restos de uma fogueira. Marcas no tronco do cedro, até uma altura de 5 ou 5,5 metros, indicavam claramente a tentativa de alguém em galgá-lo. Isto ficou evidente quando depararam com fragmentos de pele humana e vestígios de sangue no tronco e nos galhos. A providência imediata, apesar do abalo emocional da equipe, foi demarcarem um perímetro de buscas a partir do rio Lozva, às margens do bosque, subindo a ravina até a tenda De imediato, Boris Slobtsov e o guia, no início de esquis, em seguida a pé e com muita dificuldade, alcançaram o local. Sharavin estava certo. A tenda, reconhecida por Slobtsov, pois já a conhecia, estava estendida sobre a neve e parcialmente soterrada. Uma face da tenda, que apontava para um bosque próximo, apresentava enormes rasgos laterais. De uns vinte metros a partir da tenda, divisavam-se pegadas na direção do bosque, ainda assim nenhum sinal dos estudantes. A cena angustiante manteve os dois homens mudos e estáticos por um bom tempo. Quando se sentiram refeitos, cometeram um erro básico, porém compreensível naquelas circunstâncias. Com o propósito de comprovarem o achado, ambos retiraram da tenda uma caixa com documentos, um frasco com álcool, o diário do grupo e três câmeras fotográficas, tudo às pressas, pois uma nevasca se anunciava. Aquilo não foi um procedimento técnico recomendado, que seria o de manter intato o local até ser devidamente periciado, fotografado e documentado.

Os corpos estavam espalhados por uma extensão de aproximadamente 1500 metros, e apresentavam estranhos ferimentos internos. Dois deles sem os olhos. Um deles com fratura craniana. Uma das meninas sem a língua. Outra menina e um dos moços apresentavam fraturas de várias vértebras sem qualquer ferimento externo. Todos eles apresentavam estranhas queimaduras por radiação. Um deles, S. A. Zolotariov, tinha os órgãos da caixa torácica embutidos no abdômen. Também este não apresentava qualquer ferimento exterior que indicasse como sofreu o trauma torácico.

Nota: Na foto abaixo são visíveis as marcas de queimaduras por irradiação nos rostos de Zina Kolmogorova e Igor Dyatlov.



Nota: Optamos por não identificar todos os corpos nas ilustrações por não termos certeza de poder fazê-lo sem incorrer em erro. 

Coube ao promotor V. I. Tempalov encontrar o terceiro corpo, logo identificado como sendo de Igor Dyatlov, líder do grupo. O corpo de Igor distava uns 300 metros do cedro em linha reta na direção da tenda. Nos dias seguintes, encontrariam outros dois. Os corpos de Zina Kolmogorova, o primeiro, e o de Rustem Slobodin, em cinco de março, o segundo. O corpo de Zina estava a 480 metros do cedro, também em linha reta e voltado para a tenda. Rustem Slobodin foi encontrado entre Igor e Zina, também ele voltado na direção da tenda. Cinco corpos encontrados. A tragédia se anunciava, mas faltavam quatro.


MAIS DOIS MESES DE BUSCAS...

Enquanto os cinco primeiros corpos eram entregues aos cuidados da equipe técnica forense, as buscas prosseguiam. Dois meses haviam de passar então, março e abril, sem qualquer resultado favorável. Em 4 de maio, e grassas a laboriosa participação dos cães dos mansi, os quatro últimos corpos foram encontrados. O quadro que até então apontava para o que parecia ser um lamentável acidente, mudaria completamente de aspecto com o que viria em seguida. Nikolay Thibeaux-Brignollet, Lyudimila Dubinina, Semyon Zolotariov e Yuri Dorochenko não só foram encontrados em circunstâncias estranhas, como apresentavam ferimentos internos que desafiavam uma explicação forense plausível. Os quatros estavam soterrados sob grossa camada de gelo numa depressão do terreno às margens do riacho Lozva. Dissemos, lá atrás, que os estudantes foram mortos impiedosamente. Para os quatro últimos, foi mais que isso, foram aniquilados com requintes de crueldade. Dois apresentavam ferimentos internos, vértebras fraturadas, sem que fosse possível atinar com a causa. Um deles, Lyudimila, teve a língua extirpada. Outros dois tiveram os glóbulos oculares extirpados, e também estes não apresentavam ferimentos externos. Outro, Semion Zolotariov, apresentava tal deformação interna na caixa torácica, que apenas descrevê-la nos causa mal estar. Seus órgãos internos superiores sofreram tamanha compressão, que desceram e se alojaram no abdômen.   

ALGUMAS NOTAS COLHIDAS DO INQUÉRITO
·     Seis participantes do grupo morreram de hipotermia e três de ferimentos fatais;
·         Um dos legistas, Boris Vozrozhdenny, afirmou que os ferimentos fatais dos três corpos não poderiam ter sido causados por outro ser humano, “porque a força dos golpes foi muito grande e nenhum tecido mole foi danificado”;
·         Não foram encontrados sinais de outras pessoas próximas ou nos arredores;
·         A tenda foi rasgada de dentro para fora pelos próprios estudantes;
·         Vestígios na tenda mostravam que o grupo deixou o acampamento em razão de uma decisão extremada e inquestionável: sair dali o quanto antes;
·         Testes forenses de radiação mostraram altas doses de contaminação radioativa nas roupas de algumas das vítimas.

Nota: Nossos estudos se apoiam no material que nos chega por diferentes meios da mídia. Nossa argumentação busca refutar conclusões apressadas e teorias esdrúxulas que ainda perduram sobre a tragédia. 

Seis participantes morreram de hipotermia! Mas morreram de hipotermia porque estavam desprotegidos, e estavam desprotegidos porque se debatiam contra um inimigo desconhecido e brutal. b) Três deles sucumbiram de ferimentos fatais inexplicáveis! Mas, não seria porque estavam quase se safando do inimigo implacável, e por isso foram abatidos com extremo rigor? c) Não há como ignorar que a tenda rasgada de dentro pra fora, por onde se lançaram ravina abaixo em trajes sumários, uns descalços, outros calçando apenas meias, indica uma ação desesperadora diante de uma ameaça desconhecida. Também não há como ignorar que a ameaça ali permaneceu por duas horas ou mais, levando a cabo uma tarefa macabra, que ainda hoje permanece um mistério insondável.
Fratura vertebral.


As circunstâncias em que os corpos
foram encontrados, apontavam,
inequivocamente, para uma
desesperada luta pela vida até a
última gota de sangue.
Fratura craniana.













O veredicto final do inquérito, oficialmente encerrado em maio de 1959, foi arquivado sem responsabilizar ninguém “por ausência da (sic) parte culposa”. Contudo sugere a participação de uma “força desconhecida”, de proporção “sobre-humana”, envolvida na tragédia.

a)     A teoria de uma avalanche não se sustenta porque, de conformidade com depoimentos confiáveis, o grupo tinha farta experiência naquela modalidade de excursão; a tenda tinha sido montada adequadamente, e a encosta não tinha a inclinação suficiente (acima de 23º) para proporcionar uma avalanche de neve;
b)    Teste de uma nova arma de guerra russa. Nada de mais estranho foi encontrado no local que indicasse tal acidente;
c)     Queda de um foguete russo que houvesse falhado e surpreendido os estudantes. Tal como em b, nada indica isso, além do fato de que, a queda de um foguete ou mesmo de um objeto celeste sobre o grupo, se tivesse causado mortes, o cenário seria muito diferente do que ali foi encontrado. A verdade é que na cena da tragédia não se encontrou nenhum indício de algo conhecido, algo que se pudesse associar às mortes dos jovens universitários;
d)    Ataque de um animal selvagem, é outra hipótese totalmente descartável. Tal como em c e b, um suposto ataque de animais selvagens trucidando nove pessoas teria um cenário muito diverso daquele com o qual se depararam as equipes de buscas. A verdade é que o cenário da tragédia em nada fazia lembrar qualquer evento familiar;
e)     Vladimyr Korotaiov, um perito, e seu colega, Lev Ivanov, por apontarem as estranhas e agressivas luzes como responsáveis pelo ocorrido, foram severamente admoestados pelas autoridades superiores. Korotaiov afastou-se das investigações e recusou-se a assinar o inquérito. Décadas depois, anos 1990, o inquérito seria parcialmente revelado ao público por intervenção de Vladislav Tuykov, então atuando como promotor em Sverdlovski, hoje Ecaterimburgo. Depois disso, Lev Ivanov, magoado por não ter sido mais rigoroso na época ao defender a tese das luzes agressivas, faria publicamente sua “mea-culpa”, mas deixaria este mundo convencido de que estava certo.

A seguir, teorias esdrúxulas que colecionam adeptos, mas não convencem:

1) Presos fugitivos de presídios locais teriam entrado em conflito com os estudantes;
2) Unidades policiais russas na caça aos fugitivos, teriam aniquilado os estudantes por engano;
3) A KGB estaria por trás de tudo;
4) Espiões norte-americanos seriam os responsáveis pelo massacre;
5) Caçadores clandestinos entraram em luta corporal com os estudantes;
6) Os participantes masculinos teriam digladiado entre si (sic) por um desentendimento generalizado.

Enfim, para quem gosta de conspirações, trotes, fantasias e leviandades, a internet é um prato cheio. Confiram.
      
  
Ao lado, uma contribuição do cientista russo Vadim Chernobrov. É uma sugestiva planta elaborada por ele de outros acidentes fatais nas imediações do Passo Dyatlov. E a seguir relatos de luzes agressivas frequentemente documentadas por moradores locais, pelos nativos, por lenhadores e trabalhadores das minas na região.

RELATOS

“Eu não senti medo algum. Marquei o tempo e comecei a observar cuidadosamente o objeto à medida que se estava aproximando, já que a trajetória do voo era de aproximação. Quando passou a serra, ficou perfeitamente visível. Era um anel da cor de fumaça, como uma espécie de gás. Esse gás permanecia sem alterar os seus limites e como se estivesse oscilando, cintilando.”
Relato de V. Meshcheryakov, estudante do UPI.

Às 6 horas e 55 minutos de ontem, hora local, no leste-sudeste, a uma altura de 20 graus do horizonte apareceu uma brilhante bola do tamanho do diâmetro aparente da lua, — escreveu A. Kissel, vice-chefe de comunicações da mina Vysokogorsky.

Em 17 de fevereiro (...) eu estava no posto. Naquele momento, do lado sul apareceu uma bola de tamanho grande, envolta num grande círculo de nevoeiro branco. Ao se mover pelo céu, a bola ora aumentava, ora diminuía o seu brilho. Ao se reduzir, a bola desaparecia no nevoeiro branco, sendo que, através dessa neblina era visível apenas o seu ponto luminoso. Este ponto, luzindo periodicamente, aumentava o seu brilho, aumentando também de tamanho.
Relato de A. Savkin, militar.

Em 31 de março, o grupo de voluntários viu estranhos orbes laranjas pulsando no céu. “Aconteceu bem cedo, enquanto ainda estava escuro.” Relatou Viktor Mescheryakov. “Eu estava de guarda, então gritei e acordei os outros.


Legendas: Acima à esquerda, foto revelada numa das máquinas dos estudantes. Acredita-se que seja um objeto seguindo-os. À direita, chapa 34 da máquina de Krivonischenko, registra estranha luz que parece avançar sobre eles momentos antes da fuga desesperada na direção do bosque. Abaixo à esquerda, 





Memorial no local da tragédia
Yuri Kuntsevictch e Aleksei Koskin










Abaixo à esquerda: Yuri Kuntsevitch e Aleksei Koskin, engenheiros de minas, vivem  obsecados por encontrar uma resposta plausível para a tragédia do Ural. Infelizmente, até os dias de hoje, praticamente 70 anos após aquele trágico acontecimento, não tiveram sucesso. 
Nem eles, nem quaisquer outros pesquisadores ou estudiosos que se debruçaram sobre o assunto. 


Yuri Yudin
À esquerda, Yuri Yudin, que sobreviveu ao trágico evento porque se viu obrigado a abandonar a jornada, já quando se aproximavam do Passo Dyatlov. Yuri padecia há algum tempo de um incomodo na coluna, sofrido justamente numa jornada semelhante. Vendo-se impossibilitado de concluir todo o trajeto, retornou a Ecaterimburgo. Posteriormente, colaborou com as autoridades e as equipes de buscas. Yuri faleceu em 27 de abril de 2013. Passou toda sua vida se perguntado o que teria acontecido com seus colegas do UPI. 






Nota: Nosso reconhecimento às seguintes pessoas e sites: Natalya Dyakovona, artista plástica e jornalista russa. Pepe Chaves, site Via-Fanzine. Além destes, há que se registrar dezenas de textos, vídeos e documentários sobre este caso que nos chegam por diversos meios da mídia e exigiram de nós longas e extenuantes horas de estudos. Apesar de tudo, este caso permanece como um trágico enigma que, conforme todas as evidências, envolve as estranhas e agressivas luzes que frequentam com preocupante regularidade o Ural do Norte.

 O quadro abaixo assinala alguns casos de contatos alienígenas dentre centenas, senão milhares de outros, onde um raio de luz, ou ainda, apenas um facho de luz provocou sequelas terríveis nos contatados, inclusive morte.

NOME CONTATADO
DATA
LOCAL
OCORRÊNCIA
IGNÁCIO DE SOUZA
13/08/67
GOIÁS
Raio de luz verde. Vítima faleceu meses após.
JOÃO PRESTES
16/02/46
ARAÇARIGUAMA
Raio de luz atingiu a vitima, que faleceu dias depois do acontecido.
OPERAÇÃO PRATO
SET E DEZ/77
PARÁ
Raio de luz que vinha de cima atingia as vitimas. Houve mortes.
ARLINDO G. DOS SANTOS
1971
TRÊS CORAÇÕES
Raio de luz atinge a vitima, que fica imobilizada e é abduzida.
TRAVIS WALTON
05/11/75
ARIZONA
Raio de luz verde-azulado atinge a vitima, que em seguida foi abduzida.
SENTINELAS/FORTE ITAIPU
04/11/57
PRAIA GRANDE
Luz forte do DV atinge dois sentinelas, que sofrem graves queimaduras
TIAGO MACHADO
06/02/69
PIRASSUNUNGA
Raio de luz atinge vitima na perna, que fica imobilizado.
ANANNIAS F. SILVA
NOV/1994
MARANHÃO
Raio de luz atinge vitima, que sente muito mal.
MILTON C. OLIVEIRA
1987
MARANHÃO
Idem, idem
SINVAL A. SILVA
2000
MARANHÃO
Idem, idem.
FRANCISCO D. DAMASCENO E JOÃO GREGÓRIO
ENTRE 2000 e 2002
CEARÁ
Vitima atingida por forte luminosidade, mas se escondeu.
PEDRO RUFINO
"
"
Raio de luz atinge vitima, ao ser perseguida por DV.
BENIGNO P. SOUZA

Palmeiras PI
Luz atinge vitima, que desmaia
JOSÉ B. LIMA
26/08/82
PIAUÍ

ABEL BORO
17/10/81

Forte raio de luz atinge vitima, que fica mal de saúde.
DIONISIO GENERALA
1981

Forte raio de luz atinge vitima, que logo após enlouquece e morre.
TURIBIO PEREIRA
2/10/68
LINS
Raio de luz atinge e paralisa a vitima.
JOSÉ S. MOURA
1992
MATÕES
Raio de luz atinge vitima, que se sente ser arrastada.
EDDIE D. WEBB
OUT. 1973
MISSOURI
Raio de luz cega temporariamente cega.
GREGORY WELLS
14/03/68
OHIO
Raio de luz atinge vitima, roupas pegam fogo.
RENÊ GILHAM
06/11/57
INDIANA
Raio de luz atinge vitima, que passa muito mal após o ocorrido.
STEPHEN MICHALAK
25/05/1967
CANADÁ
Raio de luz queima a vitima.
BRUNO FACCHINI
24/04/1950
ITÁLIA
Raio de luz paralisa vitima.
JOSÉ B. GONÇALVES

PARAÍBA
Raio de luz atinge e queima vitima.
Colaboração de Cecília Pescara